As compulsões para coçar, lamber e mastigar são bem comuns em cães e tem uma variedade de causas. Elas também podem ser prejudiciais. Um dos primeiros sinais é que seu cão tem um problema de “mancha vermelha” — uma área vermelha, úmida, irritada que surge do persistente mastigar e lamber. Apesar das manchas vermelhas, ou “dermatite úmida aguda”, poderem ocorrer em qualquer lugar do corpo do seu cão, elas são mais frequentes na cabeça, peito ou quadris. Como os cães ficam incessantemente coçando, lambendo ou mordendo uma área irritada, as manchas podem ficar maiores e virar feridas rapidamente. Veja nosso artigo sobredermatite por lambedura.
Os cães coçam, lambem ou mordem por uma grande variedade de razões, que vão de alergias, tédio até infestação de parasitas:
• Alergias. Quando a coceira do cão sai do controle, frequentemente é resultado de alergias a comida ou agentes ambientais, incluindo mofo e pólen. Cães também desenvolvem uma irritação na pele chamada dermatite de contato quando convivem com substâncias como pesticidas ou sabão.
• Tédio ou ansiedade. Assim como pessoas ansiosas podem roer as unhas ou torcer os cabelos, os cães podem ter respostas físicas para distúrbios psicológicos também. Na verdade, alguns cães desenvolvem uma doença semelhante ao transtorno obsessivo compulsivo humano. Ele pode se manifestar como coceiras, lambidas ou mordidas que podem causar danos graves.
• Pele seca. Uma variedade de fatores, incluindo tempo frio e deficiências de ácidos graxos, podem ressecar a pele do cachorro. Seu cão pode reagir ao desconforto coçando ou lambendo a pele e o pelo.
• Desequilíbrios hormonais. Se o corpo do seu cão não estiver produzindo hormônios da tiróide suficientes ou eliminando muito cortisol, infecções de pele podem ocorrer. Você pode notar manchas pequenas e vermelhas e seu cão pode coçar ou lamber como se estivesse incomodado por alergias.
• Dor. Ao tentar determinar por que seu cão está lambendo ou mordendo excessivamente, considere a possibilidade de que algo esteja causando desconforto físico. Por exemplo, se você reparar que seu cão morde a pata repetidamente, ele pode ter um espinho ou um pedaço de pedra preso na pata. Morder ou lamber compulsivamente pode ser também uma reação a problemas ortopédicos, incluindo dor nas costas e displasia do quadril.
• Parasitas. Entre as causas mais comuns para a compulsão de lamber, morder ou coçar,estão pulgas , carrapatos, e ácaros. Embora os carrapatos costumem ser visíveis a olho nu, as pulgas só são visíveis se houver grande infestação e os ácaros são microscópicos. Assim, não conclua que seu cão não sofre de parasitas só porque não pode vê-los.
Por haver muitas razões para a compulsão do cão, verifique antes com o veterinário assim que reparar no problema. O veterinário vai ajudar a descobrir a causa do comportamento e determinar o melhor plano de tratamento. Dependendo da causa, o tratamento pode incluir:
• Eliminação de parasitas. Há uma variedade de produtos para pulgas e carrapatos que seu veterinário pode recomendar. Além disso, se os problemas do seu cão são causados por pulgas, certifique-se de lavar a cama do seu cão e limpar tapetes e estofados regularmente para reduzir a tendência a reinfestação. Você também vai precisar tratar os outros animais da casa.
• Mudança alimentar. Se alergias alimentares estão causando coceiras no seu cão, a eliminação de alimentos desencadeantes (como carne ou trigo) pode fazer uma enorme diferença. Seu veterinário irá recomendar uma dieta especial se parecer que este é o caso. A adição de suplementos de ácidos graxos na alimentação diária de seu cão pode ajudar a resolver problemas de pele seca e manter os pelos saudáveis.
• Uso de medicações. Seu veterinário pode receitar medicações para tratar problemas de fundo contribuindo para a coceira persistente do cachorro. Além disso, o veterinário pode recomendar o uso de antibióticos, esteróides, ou produtos anti-coceira para tratar manchas existentes ou infecções da pele.
• Prevenindo o comportamento. Comportamentos compulsivos podem causar sérios danos e afetar a qualidade de vida do seu cão, por isso é importante fazer o possível para impedi-lo de morder, lamber e coçar demais. Algumas ideias incluem o uso de sprays amargos para desencorajá-lo de lamber, coleiras especiais para impedir o acesso as manchas vermelhas, ou mantê-lo por perto quando você estiver em casa.
• Lidando com ansiedade ou tédio. Em alguns casos, a compulsão se desenvolve como reação ao medo, stress ou estímulos inadequados. Para reduzir essa tendência, certifique-se de que ele receba bastante exercício, atenção e amor. Também pode ser útil treinar o cachorro para mastigar brinquedos e ossos para aliviar o stress como substituição ao comportamento compulsivo.
Texto retirado do site: https://www.tudosobrecachorros.com.br/2013/03/compulsao-por-cocar-lamber-e-mastigar.html
Agora vamos dar dicas de como se comportar quando se tem cachorros e crianças no mesmo ambiente. Os pais precisam tomar certos cuidados para que essa convivência seja harmoniosa e feliz.
1. Tome cuidado se seu cachorro usa a boca para brincar, mover ou controlar a criança. Qualquer cachorro com mais de 5 meses de idade não deve usar a boca para brincar, e provavelmente ele não está brincando, mas na verdade tentando controlar ou dominar humanos com seus dentes, não importa o quão gentil ele pareça ser.
2. Tome cuidado se seu cão se intromete no meio entre você e a criança durante um abraço ou interações de afeto. Isso pode indicar ciúmes, agressão latente ou proteção em relação a você, o dono.
3. “Deixe os cães dormindo”, expressão equivalente a “não cutuque a onça com vara curta”, foi dita por alguém que realmente conhecia cachorros. Ensine e NUNCA permita que crianças, da casa ou visitantes, assustem, acordem ou abracem um cão adormecido. Além disso, os cães são, por natureza, mais rabugentos e difíceis à noite, e se o seu cão cair em sono pesado, leve-o para um local privado ou para a caixa de transporte, assim você evita o risco de uma criança assustá-lo ou acordá-lo.
4. Cuidado com qualquer rosnado, seja brincando ou não. Os cães rosnam apenas para nos alertar que vão morder. Muitas vezes os donos comentam que seus cães rosnam o tempo todo, e ficam chocados quando ele finalmente morde alguém, pois acreditavam que apesar do rosnado eles nunca morderiam. O rosnado não é uma vocalização que o cachorro faz para “falar”, embora alguns criadores de certas raças acreditem no mito que sua raça “fala”, geralmente Rottweilers. Cães não “falam” rosnando – eles rosnam para avisar que precisam de ajuda e para nos alertar que querem morder.
5. Cuidado com ações combinadas: seu cão pode ser legal quando abordado pela criança durante a mastigação, e ser legal quando abraçado enquanto descansava em seu sofá. Mas seu cão pode rosnar ou mesmo morder quando abordado pela criança E abraçado ENQUANTO estava deitado no sofá mastigando. Ou seja: seu cão pode ser legal ao ganhar abraços da criança, e ser legal quando impedido pela coleira de perseguir a família ou um gato, mas ele pode rosnar, avançar ou morder ENQUANTO está sendo impedido ou frustrado.
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Escovar os dentes do cachorro é fundamental por vários motivos. Primeiro que previne o tártaro, uma doença que pode matar se não for tratada. Segundo que melhora o hálito do animal. E terceiro porque é uma prática de liderança sobre o cão, deixando-o submisso e reconhecendo que você é o líder.
O ideal é começar a escovação na fase do imprinting, que é quando o cachorro está mais suscetível à novas experiências. Adotar esse hábito depois de adulto é bem mais complicado, mas não impossível.
Passo 1 – Escolha a hora certa
Escove os dentes do seu cachorro quando ele estiver calmo e relaxado. Seu objetivo: criar uma rotina. Trabalhar a escovação diariamente é o ideal. Mas se a boca estiver saudável, três vezes por semana já fazem diferença. Sem a escovação, há o crescimento de placas, deixando o cão com risco de mau hálito, doenças na gengiva e queda de dentes. Também pode causar infecções dolorosas. Infecções graves podem se espalhar causando risco de vida.
Passo 2 – Reúna suas ferramentas
Você deve usar uma escova de dentes feita para cachorros. As cerdas são mais suaves e especialmente anguladas. Escovas de dedo podem funcionar bem para cães abaixo de 13 kg. Para cães maiores, hastes maiores podem dar melhor alcance. Use apenas pasta de dentes para cachorros. Ela vem em sabores agradáveis para o cão, como frango ou manteiga de amendoim. Nunca use a sua pasta de dentes. Ela contém ingredientes que podem ferir o estômado do seu cão.
Passo 3 – Assuma a posição
Procure ficar em um local que deixe seu cão confortável. Não fique acima do seu cão nem assuma uma atitude ameaçadora. Ao invés disso, experimente se ajoelhar ou se sentar em frente ou ao lado dele. Avalie o nível de ansiedade do seu cachorro. Se ele parecer irritado, pare e tente de novo mais tarde. Talvez você precise dominar cada uma das seguintes etapas com o tempo.
Passo 4 – Prepare as gengivas
Teste a disponibilidade de seu cão para ter a boca manipulada passando o dedo das gengivas e dentes superiores. Isso vai ajudá-lo a se acostumar a ter algo contra os dentes. Use pressão leve. Talvez você precise acostumá-lo com esse passo por alguma sessões antes de ir em frente.
Passo 5 – Teste a pasta de dente
Ponha um pouco de pasta na ponta do seu dedo. Deixe o cachorro lamber a pasta do seu dedo para que ele acostume com a textura e o sabor. Se após alguns dias ele se recusar a lamber a pasta, experimente um sabor diferente. Com sorte, você vai encontrar uma que ele sinta como guloseima.
Passo 6 – Experimente a escova de dentes
Quando o cão se acostumar com você abrindo e tocando sua boca, comece a usar a escova e a pasta juntos. Levante seu lábio superior. Enquanto se aproxima dos dentes com a escova, posicione as cerdas para que elas alcancem a linha da gengiva. Posicionar a um ângulo de 45 graus dos dentes ajudará as cerdas a massagear a linha da gengiva e limpar as placas.
Passo 7 – Faça movimentos circulares
Escove em círculos pequenos, indo aos extremos de cima e de baixo em cada lado. Na medida em que você passa as cerdas pela linha da gengiva, algum pequeno sangramento pode ocorrer. Um ligeiro sangramento ocasional não tem problema. Mas um sangramento contínuo e pesado pode indicar que você está escovando com muita agressividade ou pode ser sinal de problemas na gengiva. Peça orientação ao seu verterinário.
Passo 8 – Concentre-se na placa
Escove apenas alguns dentes de uma vez, aumentando o número a cada dia. Leve dois minutos no total. Se o cão resistir no começo, tente começar pelos dentes externos e atrás dos dentes, que é onde a placa tende a se acumular. Se conseguir chegar aos dentes do fundo, ótimo. Mas se não conseguir chegar a eles, não force muito. Sua língua grossa ajuda a limpar aquela área.
Passo 9 – Tranquilize o cachorro
Mantenha o humor leve enquanto estiver escovando os dentes do seu cão. Converse com ele durante a escovação diária, dizendo exatamente o que está fazendo. Reafirme que ele é um bom cachorro acariciando suas bochechas ou com tapinhas na cabeça.
Passo 10 – Recompense
Quando terminar de escovar os dentes do seu cão, ofereça uma recomensa com sua guloseima favorita ou com atenção extra. Sempre pare enquanto todos ainda estão se divertindo. Lembre-se também que os cuidados dentais não terminam com a escovação. Certos mastigadores e guloseimas também ajudam a combater as placas. E não se esqueça de agendar limpezas dentárias profissionais regularmente. Pergunte ao veterinário qual a melhor frequência para o seu cão.
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É importante começar a cortar as unhas do seu cão desde cedo, para que ele se acostume a ser manuseado e a ficar quieto na hora de cortá-las. Portanto, aconselho você fingir que está cortando as unhas do seu cachorro quando ele tiver de 2 meses em diante, assim ele já vai se acostumando com a ideia.
Cães que vivem em apartamento normalmente precisam cortar as unhas mais vezes do que cães que passam boa parte do dia no quintal. Isso porque o cimento vai lixando naturalmente as unhas dos cães, sendo dispensável o corte com o alicate.
Bem, se você precisa cortar as unhas do seu cão e não quer depender do petshop ou do veterinário pra fazer isso, vamos dar as dicas que você precisa para as unhas do seu cachorro não sangrarem. Lembrando que se você cortar a veia que fica por dentro da unha, seu cão vai sentir muita dor e vai sangrar bastante. Por isso, todo cuidado é pouco.
Cortar as unhas é fundamental porque evita que as unhas do cão fiquem presas em pisos, tapetes e carpetes, o que pode gerar encravamento, sangramento e até a remoção da unha presa, gerando forte dor. Além disso, quando a unha cresce demais e começa a envergar, além de doer, isso prejudica a postura do cão, que passa a andar com dor e de maneira a tentar evitar que as unhas encostem no chão.
Vamos ao trabalho!
Primeiro você vai precisar de:
- petiscos
- alicate para unhas de cães
- lixa
- pó hemostático (para estancar o sangue) ou amido de milho
1. Aproveite um momento em que seu cão esteja calmo e tranquilo, depois de uma soneca, por exemplo. Assim ele ficará menos reativo.
2. Não brigue com ele enquanto corta as unhas, pois ele precisa associar esse momento com algo positivo.
3. Quando ele estiver calmo, dê petiscos a ele. Cada vez que você cortar uma ou duas unhas e ele demonstrar calma e tranquilidade, continue parabenizando com uma voz suave, palavras carinhosas e petiscos.
4. Corte a pontinha da unha, tomando cuidado pra não chegar no sabugo/veia. Unhas pretas são mais difíceis de visualizar o sabugo, portanto, CUIDADO REDOBRADO. Corte somente a pontinha mesmo.
5. Se ficar descamando, pegue a lixa e iguale a unha.
6. Se sangrar, coloque o pó hemostático ou amido de milho no local até parar o sangramento.
7. Quando acabar, recompense seu cão, com bastante carinho e elogios.
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Bernes são larvas de moscas que se desenvolvem no tecido subcutâneo de animais, principalmente dos cães. É mais comum em cães que vivem no campo ou em casas com quintal. A infestação da pele por bernes também é considerada uma miíase (proliferação de larvas de mosca em tecido vivo), mas ela é diferente da lesão de pele conhecida como “bicheira”.
A “bicheira” é quando várias larvas de mosca vão de desenvolvendo e se alimentando de tecido vivo, formando buracos sob a pele. O berne não, é apenas uma larva que se desenvolve no local e ela não se espalha pelo corpo, ou seja, fica o tempo todo no mesmo local por onde penetrou.
Berne
A mosca causadora do berne, também chamada de “mosca berneira” (Dermatobia hominis), usa um artifício muito interessante para a perpetuação da sua espécie. Esse inseto vive por apenas 24 horas. Na época da postura, que ocorre principalmente no verão, a mosca berneira “captura” um outro inseto, normalmente uma outra espécie de mosca, e nele deposita seus ovos na região do abdômen.
Berne alojado sob a pele e aspecto da lesão (nódulo com orifício central)
Quando o inseto veiculador pousa sobre o animal, as larvas imediatamente se projetam para fora do ovo, caminham por entre os pelos até atingirem a pele. Ali criam uma pequena perfuração por onde penetram. É nesse local que a larva irá se desenvolver.
Em cerca de 1 semana, a larva já aumentou 8 vezes de tamanho, podendo permanecer por 40 dias ou mais na pele do hospedeiro, crescendo continuamente.
O orifício por onde a larva penetrou continua aberto durante todo o tempo, pois é através dele que a larva respira. Por esse detalhe torna-se fácil reconhecer uma lesão causada por berne: um nódulo subcutâneo com um orifício bem visível na superfície da pele. Basta identificar um caroço com uma ponta esbranquiçada.
As larvas possuem o corpo recoberto por pequenos espinhos. Sua movimentação dentro do orifício causa dor e incômodo. Alguns animais apresentam diversos bernes espalhados por todo o corpo, não sendo poupadas as orelhas, a cauda, a região entre os dedos, dorso etc. As larvas devem ser extraídas para livrar o animal da dor, caso contrário, o cão tentará mordiscar a pele a todo momento tentando retirá-las. É importante que a larva seja retirada de maneira inteira, pois assim ela é removida mais facilmente.
Caso o berne venha a morrer antes de completar seu ciclo, o orifício de respiração se fecha. O nódulo sob a pele pode ou não ser absorvido pelo organismo.
A morte da larva também costuma ocorrer quando pessoas sem experiência tentam “espremer” o berne para forçá-lo a sair. Existe a maneira correta de fazer isso e é melhor pedir auxílio ao veterinário. Dependendo da região onde o berne está, o cão precisará receber uma pequena dose de sedativo para suportar o procedimento de retirada da larva, pois pode ser bastante doloroso.
Como evitar berne
Para evitar os bernes, é preciso manter as moscas afastadas. Remova as fezes do cão várias vezes ao dia, lave diariamente o local onde ele urina e mantenha o lixo da casa sempre bem fechado.
Algumas gotas de essência de citronela espalhadas pela pelagem do cão podem evitar que insetos pousem. Verifique se seu cão não tem alergia à citronela.
Existem medicamentos por via oral que, ao mesmo tempo em que controlam a infestação de pulgas, impedem o desenvolvimento de larvas de moscas sob a pele. Informe-se com o veterinário.
É bom lembrar que embora os bernes ocorram com mais frequência no verão, eles podem aparecer em qualquer outra época do ano. Basta que haja condições favoráveis (ocorrência de dias quentes no inverno, por exemplo). Daí os cuidados no combate às moscas devam ser contínuos.
Como tratar um ferimento com berne
Primeiro analise o ferimento, normalmente é fácil identificar as feridas causadas por bernes.
O mais indicado, sempre, é que você ao suspeitar que seu cão esteja com berne, leve-o imediatamente a um veterinário. Mas caso você não tenha condições financeiras de fazê-lo, dirija-se a um petshop, normalmente existem alguns sprays de cor prateada ou azul que resolvem o problema, ao passá-los normalmente em 2 ou 3 dias você já terá matado o berne, restando então a parte mais difícil e nojenta, você deverá apertar abaixo da ferida para retirar o parasita para fora do corpo de seu cachorro.
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Sarna demodécica é causada por um ácaro minúsculo, o Demodex canis, muito pequenos para serem vistos a olho nu. Quase todos os cães adquirem ácaros de sarna de suas mães nos primeiros dias de vida. Esses ácaros são considerados normais na fauna da pele quando em número baixo. Eles produzem doenças apenas quando um sistema imunológico anormal permite que esses números fujam ao controle. Isso ocorre principalmente em filhotes ou em cães adultos com baixa imunidade. Uma alta incidência de sarna em certas linhagens sugere que alguns cães de raça nascem com uma suscetibilidade imunológica inata.
A sarna demodécica ocorre nas formas generalizada e localizada. O diagnóstico é feito retirando múltiplas escamas de pele e procurando pelos ácaros. As sarnas demodécicas costumam ser fáceis de encontrar.
Sarna Demodécica Localizada
Essa doença ocorre em cães menores de 1 ano de idade. A aparência da pele é similar a da micose. O principal sinal é a perda de pêlo ao redor das pálpebras, lábios e cantos da boca, e ocasionalmente no tronco, pernas e nas patas. O processo evolui para manchas irregulares de perda de pelos de cerca de 2.5 cm de diâmetro. Em alguns casos a pela fica vermelha, com escamas e infecções.
A sarna localizada costuma passar espontaneamente em seis a oito semanas, mas pode aumentar e diminuir por muitos meses. Se houver mais de cinco focos de mancha, a doença pode estar progredindo para a forma generalizada. Isso ocorre em aproximadamente 10 porcento dos casos.
Tratamento: Uma pomada tópica contendo gel Peróxido de Benzoíla (OxyDex ou Pyoben), ou uma preparação tópica leve usada para tratar ácaros da orelha massageada na área afetada uma vez por dia. Isso pode reduzir o curso da doença. A medicação deve ser aplicada com uma camada do pêlo para minimizar a queda. O tratamento pode fazer a região parecer pior nas primeiras duas ou três semanas.
Não há evidências de que tratar a sarna localizada evite que a doença se torne generalizada. O cão deve ser examinado novamente em quatro semanas.
Sarna Demodécica Generalizada
Cães com a doença generalizada desenvolvem áreas de perda de pêlos na cabeça, pernas e tronco. Essas manchas se encontram formando grandes áreas de perda de pêlos. Os folículos pilosos se ligam aos ácaros e as escamas da pele. A pele se rompe formando feridas, crostas, apresentando uma doença mais incapacitante. Aguns casos são uma continuação da sarna localizada; outros se desenvolvem espontaneamente em cães mais velhos.
Quando a sarna generalizada se desenvolve em cães com menos de 1 ano de idade, as chances são de 30 a 50 porcento de que o filhote se recupere espontaneamente. Não se sabe se o tratamento médico acelera essa recuperação.
Em cães com mais de 1 ano de idade, a cura espontânea é improvável, mas as perspectivas de melhora com tratamento médico aumentaram dramaticamente nas últimas décadas. A maioria dos cães alcança a cura com tratamento intenso. A maior parte dos casos remanescentes pode ser controlada se o dono estiver disposto a empenhar o tempo e despesas necessárias.
Tratamento da Sarna Dermodécica Generalizada
A sarna demodécica generalizada deve ser tratada sob supervisão constante do veterinário. O tratamento envolve o uso de xampus e banhos para remover as escamas da superfície e matar os ácaros. Raspe ou corte os pêlos das regiões afetadas para facilitar o acesso a pele.
O protocolo FDA (Food and Drug Administration) envolve primeiramente banhos no cão com um xampu de peróxido de benzoílo (OxyDex or Pyoben) para remover escamas da pele. Deixe o xampu no cachorro por 10 minutos antes de enxaguá-lo. Seque totalmente o cachorro.
Amitraz (marca Mitaban) é atualmente o único acaricida aprovado pela FDA para uso em cães. Faça um banho de Amitraz adicionando Mitaban na água, de acordo com as instruções do rótulo. Mantenha o cão em área bem ventilada e use luvas de plástico para proteger sua pele da química. Esfregue na água por cerca de 10 minutos, permitindo que as patas do cachorro se molhem durante o enxague. Deixe que a solução seque no cão. Repita a cada duas semanas ou como recomendado pelo veterinário. Evite que o cão fique com os pés ou patas molhadas entre esses banhos. Continue o procedimento por 60 dias após o desaparecimento das descamações da pele.
Os efeitos colaterais do Mitaban incluem sonolência, apatia, vômitos, diarréia, tonturas, e andar cambaleante. Os filhotes são mais vulneráveis a esses efeitos do que os cães adultos. Se essas reações ocorrerem, remova imediatamente o produto enxaguando o pelo e a pele.
Se o protocolo FDA não for totalmente eficiente, seu veterinário pode sugerir um tratamento alternativo. Milbemicina oral e ivermectina têm sido usados como tratamentos, e exigem uma cooperação próxima entre você e o veterinário, pois não foram aprovados oficialmente para o tratamento desse problema.
As infecções de pele secundárias devem ser tratadas com antibióticos, baseados em exames de cultura e sensibilidade. Corticosteróides, geralmente usados para controlar graves coceiras, baixam a imunidade do cão contra os ácaros e não devem ser usados para tratamento dessa doença.
Por causa de uma suscetibilidade imunológica hereditária, os cães que se recuperam da Sarna Demodécica Generalizada não devem reproduzir.
IMPORTANTE: antes de tratar do seu cachorro, sempre consulte um veterinário.
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Dicas para cuidar de seu animal de estimação
Cuidar de um animal de estimação é uma tarefa muito simples, sendo que é necessária dedicação e carinho, pois o animal não vive apenas com alimento, mas também de companheirismo, onde está é sua principal finalidade trazer alegria ao seu lar. Os animais são seres também como nós, sentem dor e tem sentimentos, e para que você que tenha um animal, seja gato ou cachorro, saiba que as dicas são as mesmas para que seu animal de estimação tenha uma vida saudável e principalmente autoestima, veja as dicas logo abaixo:
Não se esquecendo destes cuidados para com seu animal de estimação, o mesmo terá uma vida saudável, confortável e mais alegre, onde você poderá notar a alegria do animal a princípio. Caso seu animal de estimação destrua algo em sua casa, seja um tênis, pés de cadeira, tapete, enfim, não o maltrate, pois isto é apenas uma maneira de chamar a sua atenção, caso você não está nem ligando para o coitado.
Como acabar com carrapatos e pulgas de seu animal de estimação
A infestação de carrapatos no animal, além de provocar incômodo graças à coceira causada por uma reação alérgica, pode também causar anemia e transmitir doenças como Erlichiose e Babesiose, sendo que não é preciso de muitos parasitas para que essas doenças sejam transmitidas. Já as pulgas podem ocasionar em lesões na pele causadas pela grande coceira, facilitando a entrada de outras infecções por fungos e bactérias.
Infelizmente não existem nada para evitar que o animal pegue carrapato, onde regiões como sítios e fazendas são os lugares mais comuns para a infestação das pragas. Para combater os carrapatos, veja algumas dicas:
Chega de Bafo!
Aquele cheirinho forte da boca de seu cãozinho não deve ser ignorado. O mau hálito é sinal de que há algo errado com a boca ou com o aparelho digestivo do animal.
Uma das causas do mau hálito pode ser a placa bacteriana que se acumula sobre os dentes. A placa é composta por proteínas, células mortas e de descamação, saliva, restos de alimentos e, principalmente, bactérias que, através do processo de fermentação, produzem substâncias que são responsáveis por este terrível mau cheiro.
Por terem os dentes mais juntos, os cães de pequeno porte têm mais chances de serem afetados pelo problema.
O livro do médico veterinário canadense Bruce Fogle, The Complete Dog Care Manual, reúne algumas dicas muito úteis sobre o assunto.
Preste bem atenção e não deixe mais seu amiguinho sofrer com o bafo de leão:
Longe de ser considerado tratamento de luxo, os cuidados bucais vêm complementar a lista de medidas preventivas para a saúde do animal, que também inclui: alimentação à base de ração de boa qualidade, vacinação completa e controle de parasitas, higiene do animal e do local onde vive, programa de exercícios, além de muito amor e carinho.
Não ache normal seu cão ter bafo. Infecções sérias, que podem comprometer toda a saúde do animal, podem ter início numa boca mal tratada. Faça a higiene diária em seu bichinho e leve seu cão periodicamente ao veterinário.
Hora do Banho
A grana está curta? Não dá para bancar semanalmente o banho no pet shop? Não deixe seu amiguinho sujo e nem faça uma sessão de tortura caseira.
Nos dias de hoje, não é sempre que se pode levar o seu lulu no pet shop para tomar um belo banho. Às vezes, o jeito é encarar um chuveiro em casa mesmo.
Então, se você vai se aventurar a embelezar seu amiguinho, preste atenção em alguns cuidados que evitarão que seu cão odeie o banheiro da sua casa:
Lembre-se: Só dê banho no seu cachorrinho após o quarto mês de vida, depois de dadas todas as vacinas. Antes disso, faça a higiene com uma toalha umedecida em 10 litros de água morna, uma colher de sobremesa de álcool e outra de vinagre. Passe a toalha a favor e no sentido contrário aos pêlos e, em seguida, seque com secador. Com outra toalha, umedecida só em água morna, limpe os genitais.
Problemas com a pele de gatos e cães de cor branca
Se as orelhas e nariz estão sem pêlos, com escamação forte, isso é sinal de um mal da pele que afeta mais os cães e gatos brancos: a dermatite actínica. A pele, por ter pouca melanina, é afetada pelo sol - um pigmento negro que a protege dos raios solares. Mas atenção, não confundam o animal branco com o albino. No animal albino, a ausência de melanina é total, percebida pela cor clara do nariz, lábios e contorno dos olhos, rosada em vez de escura, o que aumenta mais o risco de pegar a dermatite.
Evolução da Dermatite
No cão, as lesões ocorrem nas superfícies dorsais, na face, nas narinas, pálpebras, áreas despigmentadas do plano, lábios e tronco.
As áreas predispostas são a pele despigmentada e escassamente revestida por pêlos, no flanco e parte central do abdômen de cães brancos ou parcialmente brancos, particularmente, Dálmatas e Bull Terrier brancos.
Nos primeiros estágios ocorre eritema com perda de pêlos, formação de crostas e ulceração no assoalho das narinas.
As lesões aumentam e progridem especialmente em regiões de climas quentes e no verão.
As lesões no tronco ocorrem em cães que passam longos períodos deitados sobre um dos lados, tomando banho de sol. As áreas despigmentadas, passam a apresentar queimaduras solares crônicas, com eritema, descamação e espessamento da pele.
As áreas pigmentadas não são afetadas.
Sintomas
O espessamento da pele, a ausência de pêlos, uma escamação forte, pele avermelhada, formação de coceiras, queimaduras, bolhas e nódulos.
Tratamento
As feridas com sangramento e que não cicatrizam, sinalizam uma evolução para câncer de pele, por isso, é preciso muita atenção. A prevenção é impedir o contato com o sol e passar, duas vezes ao dia, uma loção protetora com fator solar 25ou 30, que as próprias farmácias de manipulação preparam. Caso o problema apareça, o correto é levar o animal no veterinário para que se inicie o tratamento com o objetivo de evitar que se agrave, já que o câncer não tem cura e pode levar o cão ou gato à morte.
Fonte: FAS - FAS - Fundação Alexandra Schlumberger
23-04-2013 11:46:10